Viaduto do Orleans não deve mais sair do papel e motivo passa pelo pedágio da BR-277

Viaduto do Orleans não deve mais sair do papel e motivo passa pelo pedágio da BR-277

12 de abril, 2023

Com diretrizes atualizadas para a implantação do pedágio, a BR-277 deve ganhar novas faixas de rolamento, o que inviabiliza o projeto inicialmente apresentado. Desta forma, um dos principais gargalos no trânsito da capital segue indefinido.

Ao todo, cerca de 3 mil veículos passam pelo trecho, por hora, nos picos de maior movimento. Os congestionamentos são diários. O projeto anunciado em 2021, firmado em convênio entre a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado, previa a construção de dois novos viadutos em alças, para fluxo ininterrupto de veículos, conectando as duas pistas da BR-277 aos bairros São Braz, Santa Felicidade, Cidade Industrial de Curitiba e Campo Comprido.

Com as novas diretrizes, não há prazo para o gargalo ser resolvido.

De acordo com a administração municipal, uma alternativa foi apresentada ao governador Ratinho Junior, em junho do ano passado, e prevê a implantação de um binário por sobre a rodovia. Com base no projeto, o atual viaduto passaria por uma manutenção, o Governo do Estado construiria um viaduto paralelo.

Impasse

O projeto original previa a disponibilização de R$ 1.170.304,39 em recursos da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná (SEIL) e R$ 491.351,21 em contrapartidas da Prefeitura de Curitiba.

Para a administração municipal, porém, a nova proposta desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) depende da formalização de novo convênio. O entendimento é que houve perda do objeto em razão da rescisão do contrato com a empresa contratada para elaboração do projeto antigo.

Procurada pela reportagem, a SEIL, disse ter um entendimento diferente. Para o Governo do Estado, não houve a perda do objeto, sendo, em sua interpretação, possível dar continuidade ao convênio antigo, uma vez que permanece vigente.

Projeto original previa estrutura que funcionaria como uma rotatória estendida e elevada para a ligação dos dois lados da rodovia sem interrupções

“Caso o ente municipal opte pela rescisão do convênio, o pedido será analisado pela secretaria, bem como a solicitação de novo convênio, visando a elaboração de projetos executivos de engenharia que melhorem a trafegabilidade no Viaduto do Orleans, eliminando os congestionamentos atualmente registrados”, diz a SEIL.
Na nova discussão, Prefeitura ficaria responsável por desenvolver o projeto viário, com as ligações de ambos os lados da rodovia. O Governo do Paraná ficaria encarregado pela construção do viaduto em paralelo ao existente e intervenções na faixa de domínio rodoviária.

Fonte: Banda B Foto: Divulgação

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