O CARRETEIRO - Frota envelhecida: idade média dos caminhões atinge os dez anos

O CARRETEIRO - Frota envelhecida: idade média dos caminhões atinge os dez anos

12 de julho, 2021

Dentre as diversas dificuldades que encarecem o transporte rodoviário de carga no Brasil, a pandemia causada pela Covid-19 também afetou diretamente o crescimento e a idade média da frota, que continua envelhecida.
De acordo com o Relatório da Frota Circulante, realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), em 2020, a frota brasileira cresceu menos de 1% em relação ao ano anterior, atingindo idade média de dez anos.

Um apontamento feito pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), mostra que a produção de veículos novos diminuiu 31,6%, o que reforça a necessidade de modernização, uma vez observada as condições precárias de inúmeros caminhões.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, circulavam no País, 695.695 mil caminhões. Com base nesse número, outro dado da pesquisa do Sindipeças é que, no mesmo ano, 27% da frota de veículos tem 16 anos de idade ou mais.

Em 2021, os números da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mostram que existem no Brasil, registrados, 209.529 empresas de transporte rodoviário de cargas com idade média de 10 a 11 anos. Já os autônomos somam 695.593 registros com idade média de 20 anos, quase o dobro.

Circular com um veículo acima da idade média, além de maiores encargos devido à manutenção, também traz maior probabilidade de defeitos mecânicos, podendo causar graves acidentes e colocar em risco a vida do motorista e terceiros. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), metade dos acidentes registrados nas estradas federais envolvem veículos mais antigos.

Fonte e Foto: O Carreteiro

 

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