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Depois do IPVA, oposição cobra que Governo do Paraná reduza alíquota do ICMS

27 de agosto, 2025

Os contrários ao aumento da alíquota argumentam que os efeitos podem ser nocivos para a economia paranaense, com um possível desestímulo da competitividade

Depois do governo do Paraná anunciar a redução na alíquota do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), deputados de oposição começaram uma mobilização para pedir a redução da alíquota de outro imposto no estado. Trata-se do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cuja alíquota paranaense seria uma das maiores do país. O ICMS incide sobre a maior parte dos produtos e serviços comercializados.

Em discurso na tribuna durante a sessão plenária desta segunda-feira (25), a líder do bloco PT-PDT, deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), posicionou-se favorável à redução do IPVA. Por outro lado, cobrou também a revisão do ICMS. Segundo ela, desde 2014 o Paraná estaria praticando uma das alíquotas de ICMS mais altas do país.

“Em 2014, passamos de 12% para 18%. Em 2022, o percentual subiu para 19% e, em 2024, chegou a 19,5%, impactando itens essenciais como energia elétrica, água mineral, bebidas alcoólicas, entre outros. Sempre nos posicionamos contra esses aumentos”, destacou a parlamentar. “Na época o governo não recuou da proposta, mesmo sabendo que 97% dos paranaenses eram contra a medida de acordo com pesquisa”, destacou.

Rafagnin ainda relembrou que, apesar da resistência do setor produtivo, dos prefeitos e da oposição, a aprovação ocorreu durante a última sessão plenária de 2024, após oito dias de tramitação. Os contrários ao aumento da alíquota argumentavam que os efeitos poderiam ser nocivos para a economia paranaense, com um possível desestímulo da competitividade.

Fonte e Foto: Alep via Bem Paraná

 

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