CNT - Projeções apontam crescimento de 30% nas vendas de veículos

CNT - Projeções apontam crescimento de 30% nas vendas de veículos

29 de julho, 2020

O movimento diário de vendas de veículos monitorado pela IHS Markit, provedora global de informações, com sede em Londres, Inglaterra, aponta para crescimento de 30% no volume de emplacamentos no Brasil, em julho, o que alcançaria a marca de 160 mil veículos leves vendidos. O resultado mostra uma queda de 31% sobre o mesmo período de 2019, porém esse é o terceiro mês seguido de recuperação desde a intensificação da pandemia, no meio de março, que levou o mercado a níveis históricos de baixa.

De acordo com o índice SAAR (Seasonally Adjusted Annual Rate), da IHS Markit (que calcula o volume anualizado de vendas de veículos leves no Brasil, usando como parâmetro o resultado dessazonalizado mensal), em abril, estimava-se resultado anual de 676 mil veículos leves vendidos em 2020; em maio, ele passou para 775 mil; e, em junho, para 1,43 milhão. Para julho, se a expectativa de 160 mil unidades for confirmada, o índice deverá indicar volume anual perto de 1,7 milhão de carros e utilitários.

No ano, a previsão é que haja uma queda de cerca de 30% no mercado brasileiro de veículos. Para 2021, o crescimento projetado é de 23%, com 2,29 milhões de emplacamentos.

Volkswagen reabre última fábrica fechada

A fábrica da Volkswagen, de Taubaté (SP), reabriu, nesta segunda-feira (27), o segundo turno de sua produção. Com isso, cerca de mil empregados, dos três mil que a fábrica possui, retornam aos seus postos.

Em Taubaté, são produzidos os veículos Up!, Gol e Voyage. Segundo a montadora, a retomada é motivada para atender a demandas adicionais do mercado interno e de exportação. A fábrica já havia retomado as atividades no começo de junho, mas em um só período.  

A operação em dois períodos, em Taubaté, terá redução de 25% da jornada de trabalho, a partir de agosto, para ambos os turnos, com aplicação dos instrumentos de flexibilização da MP 936. Editada em abril e transformada em lei em julho, a legislação permite, além da diminuição de jornada e salários, o afastamento temporário por até 120 dias, com estabilidade pelo mesmo período após o retorno ao trabalho.

Com o início da pandemia, as quatro fábricas da Volkswagen no país foram paralisadas. De início, foram concedidas folgas remuneradas aos empregados. A primeira fábrica da Volkswagen a voltar a operar, em 18 de maio, foi a de São José dos Pinhais (PR). Em 18 de maio, foi a vez de a fábrica de São Carlos (SP) reabrir.

A unidade de São Bernardo do Campo (SP) retomou suas atividades em um turno, no início de junho.

Fonte e Foto: CNT

 

 

 

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