A Secretaria de Estado da Fazenda no Paraná informou que os contribuintes que estão com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2023 atrasado podem pagar o valor pendente em até 12 vezes com o cartão de crédito. A quitação pode ser feita em empresas credenciadas no estado ou pelo aplicativo Serviços Rápidos da Receita Estadual.

Até o início do mês, a secretaria informou que 27,5% dos veículos tributados neste ano estavam com o imposto atrasado. O estado tem cerca de R$ 1,42 bilhão não arrecadados por conta dos atrasos. O valor total esperado pela Receita Estadual é de R$ 6 bilhões para uma frota de 4,6 milhões veículos no Paraná.

Cerca de 2,7 milhões proprietários de veículos quitaram, de maneira integral, o IPVA neste ano. O índice é o equivalente a 59% da frota tributada. Outros 614 mil contribuintes pagaram ao menos uma parcela, ou 13% dos condutores. O chefe do setor do IPVA da Receita Estadual, Leonardo Marcon, falou sobre os números.

O IPVA é um dos principais impostos do estado, e perde apenas para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Para as pessoas que pretendem pagar o IPVA pelo próprio sistema da Secretaria da Fazenda, é possível parcelar o imposto em até cinco vezes com juros. O servidor contou de que maneira realizar o pagamento.

O não pagamento do IPVA pode resultar em diversos problemas para o motorista, que estará circulando com o seu veículo de maneira irregular. Leonardo contou quais são os problemas que o condutor pode ter ao não pagar o imposto.

A secretaria explicou que não é responsável pelas cobranças de juros extras que podem ser aplicados pelas empresas credenciadas. Por meio delas, é possível pagar utilizando diversas bandeiras de cartões de crédito, e uma lista dos juros aplicados está disponível no site da pasta.

Os motoristas com dívidas de IPVA em exercícios anteriores também podem parcelar os débitos diretamente no site da Secretaria da Fazenda. O valor pode ser parcelado em até 10 vezes. Por outro lado, é preciso que os condutores estejam atentos aos sites falsos, que tendem a realizar cobranças que não são repassadas ao órgão público.

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Fonte: CBN/Bruno de Oliveira Foto: Divulgação