O novo deslizamento de encosta registrado na principal ligação entre Curitiba e Litoral do Paraná e que bloqueou a rodovia nesta terça-feira (10/06), levanta preocupações para o setor de transporte de cargas rodoviário paranaense. Embora a pista esteja parcialmente liberada, a lentidão do fluxo para atravessar o trecho, altera programações logísticas das transportadoras, traz insegurança nas programações das empresas e aumenta os custos operacionais. 

"Hoje estivemos reunidos com representantes da direção da empresa que administra a BR-277 para solicitar ações efetivas. Sabemos que os trabalhos estão sendo realizados, mas precisamos de ações que possam evitar novos episódios desta magnitude e que a pista seja liberada totalmente”, diz o presidente do Sistema FETRANSPAR, Coronel Sérgio Malucelli. 

Alternativa 

O Sistema FETRANSPAR vem defendendo junto ao poder público, tanto na representação Executiva Estadual e Federal e do Governo do Estado, que uma nova alternativa de acesso ao porto seja estudada e planejada. “Não podemos ficar à mercê de apenas uma ligação para um dos principais portos do país. Hoje a tecnologia permite que tenhamos estradas mais inteligentes, com engenharia inteligente. Por isso, precisamos unir vozes nesse coro para que uma via alternativa seja construída e desta forma não deixe o porto isolado em situações de quedas de barreira ou de acidentes de grande monta na BR-277”, defende Malucelli.